A Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o setor em Mato Grosso do Sul, cresceu em um volume bem maior que a média nacional no mês de dezembro, e também superior à média nacional no acumulado do ano.
O volume de serviços no Estado foi em dezembro 7,1% maior que no mês anterior na série com ajuste sazonal. No Brasil, o mesmo índice teve variação de 1,4% frente a novembro. O ajuste sazonal é a comparação do mês de dezembro com o mês anterior.
No acumulado do ano, o volume de serviços em Mato Grosso do Sul cresceu 11,6%, enquanto em todo o Brasil, o mesmo indicador teve crescimento de 10,9%.
Voltando à taxa de crescimento do setor de serviços no Estado no mês de dezembro, trata-se do segunda maior taxa de 2021, sendo superada apenas pelo mês de março, quando o volume do setor cresceu 12,2%.
O resultado de dezembro ainda significa uma recuperação ante ao mês de novembro, quando houve redução de 5,2%.
A receita dos serviços prestados também cresceu, mas em menor percentual: 4,9% quando comparada com novembro de 2021, e 16,2% quando comparada com o mesmo mês do ano passado.
Os números mostram que o setor, o mais atingido pela crise da Covid-19, que restringiu entre 2020 e 2021 a circulação de pessoas e provocou a paralisação de algumas atividades, se recuperou.
BRASIL
No Brasil, em dezembro do ano passado, houve crescimento de 1,4% em dezembro e um volume 10,9% maior no acumulado do ano.
Regionalmente, frente a novembro, houve altas em 19 das 27 unidades da federação, acompanhando o avanço (1,4%) observado no Brasil.
Nacionalmente, segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, “O avanço de 1,4% do volume de serviços de novembro para dezembro de 2021, foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para os ganhos vindos de transportes (1,8%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (2,6%), com ambos avançando pelo segundo mês consecutivo.
As demais expansões vieram de outros serviços (1,4%) e de serviços prestados às famílias (0,9%), com o primeiro reduzindo a magnitude de crescimento frente a novembro (4,2%); e o último emplacando o nono avanço seguido.
FONTE: CORREIO DO ESTADO
