Após 8 anos com as obras paralisadas, o Governo do Estado quer retomar a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III da Petrobras (UFN3), em Três Lagoas.
O empreendimento está orçado em mais de R$ 3 bilhões. Desde 2014, quando ficou ‘travada’, a Petrobras busca vender o ativo.
Nesta quarta-feira (26), o governador do Estado, Reinaldo Azambuja; o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel; e o secretário da Secretaria de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, viajam ao Rio de Janeiro para buscar solução para a retomada e conclusão da obra da UFN3.
Com isso, a comitiva terá uma reunião com o presidente da estatal, general Joaquim Silva e Luna e com a diretoria da empresa para tratar do assunto.
Azambuja destaca sobre a importância na retomada da negociação de venda.
“A obra é estratégica para o desenvolvimento do Estado, da geração de emprego e renda no município. Além disso, existe a possibilidade de autossuficiência na produção de fertilizantes com a fábrica operando, diante dos problemas de abastecimento verificados no ano passado”, destacou.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, o Governo do Estado pretende cobrar uma solução para a retomada do empreendimento.
“É um ativo que faz muita falta, não só ao Mato Grosso do Sul, mas para o Brasil, tendo em vista que a planta de Três Lagoas poderia absorver as demandas do agro e adicionar a produção de nitrogenados à agricultura”.
Caso seja reativada, a fábrica vai contribuir para redução da importação de fertilizantes, que, atualmente, em média, cerca de 85% dos fertilizantes usados no Brasil são importados.
A meta do governo federal é reduzir a importação em torno de 60% do insumo.
Aquário do Pantanal
Além disso, a equipe também foi em busca de uma definição sobre a concessão do Aquário do Pantanal, que tem o objetivo de inaugurar até o final de março.
O governador e os secretários vão se reunir com a diretoria do Grupo Cataratas (que também é responsável pelo Cristo Redentor e Cataratas do Iguaçu) para validar ou não o contrato de concessão do Aquário do Pantanal.
Se não for definido os aditivos ao contrato, o Governo do Estado poderá assumir a administração até que uma nova empresa interessada passe a administrar a obra.
FONTE: CORREIO DO ESTADO