Cerca de 24h depois da tempestade que chegou à Campo Grande e que deixou diversos bairros sem luz, a Concessionária Energisa, distribuidora de energia elétrica, informou ao Correio do Estado que não sabe quantos bairros ainda estão sem energia.
Diferentes moradores de vários bairros da Capital relatam que tentam falar com a concessionária pelo número fornecido, mas que não conseguem.
A jornalista Evelyn Mendonça, moradora do bairro Coophavila 2, relata que durante a madrugada tentou diversas vezes contato com a empresa, mas que não teve sucesso.
“Depois de muitas tentativas consegui falar com eles de manhã para saber o que estava acontecendo, se ia voltar a energia ou não. Eles me disseram que a cidade inteira estava enfrentando o mesmo problema e que era para eu aguardar”, relata Evelyn que está sem energia há mais de 24h.
No bairro Carandá Bosque, outros moradores enfrentam o mesmo problema. Um leitor que não quis ser identificado, relatou que está há 26h sem energia em sua residência. Ele disse que conseguiu falar com a Energisa há pouco tempo e que eles afirmaram que vão restabelecer a energia ainda hoje.
A acadêmica Evellyse Michelle de Souza, moradora do bairro Mário Covas, também está sem energia elétrica. Ela afirma que já tentou contato com a empresa pelos números, mas, até o momento, sem sucesso.
“No telefone, hoje, nem consegui atendimento, diz que todas as linhas estão ocupadas. Meus vizinhos também não conseguiram. Já liguei pelo meu celular, pelo da minha mãe e do meu avô, devem ter sido umas 15 tentativas, mas nada até agora”, disse.
O problema na casa de Evellyse é ainda maior, pois está sem água. “Perdemos comida e estamos sem água. Usei garrafinhas que tinha na geladeira pra fazer a comida do almoço”, relatou.
No último balanço da Energisa, mais de 30 bairros da Capital estavam sem energia elétrica.
Para sanar os problemas, a empresa solicitou reforço de outros estados para auxiliar nos reparos dos estragos causados pelas tempestades. A ajuda veio de Mato Grosso, São Paulo, Paraíba, Sergipe, Acre, Rondônia e Minas Gerais.
Fonte: Correio do Estado