Um voo decolou de Campo Grande com destino a Campinas, na tarde de ontem (15), e foi pego pela tempestade de areia que atingiu a Capital.

A psicóloga e presidenta do Partido Socialismo e Liberdade de Mato Grosso do Sul (PSOL-MS), Cris Duarte, estava no avião e flagrou a tempestade de areia pela janela.

Ao Correio do Estado, ela afirma que foram momentos de terror.

“Foi exatamente nos primeiros minutos de decolagem, logo quando o avião inclinou veio a tempestade de areia, a partir dali e durou cerca de 6 a 7 minutos”.

Cris afirma que o avião se desestabilizou, “caindo e descendo” sucessivamente.

“Passageiros passaram mal. As pessoas estavam com pressão baixa e vomitando. Ninguém enxergava nada. Comissários ficaram apreensivos. No fim ninguém se machucou e todos chegaram bem e vivos em Campinas”.

Por fim, Cris afirma que achou estranho o avião decolar no momento da tempestade de areia, mas que confia na tripulação de voo.

“Só estranhei dele ter decolado nesse momento, a gente não tem noção, mas eles sabem o que estão fazendo em questão de climatologia, etc. Eu fiquei surpresa porque não tinha dado dois minutos da decolagem. A comandante fez todas as tentativas”.

Em suas redes sociais, Cris Duarte compartilhou que “para quem tem medo de avião, essa foi minha experiência hoje indo para Campinas. Pegamos a tempestade de terra e depois de chuva mesmo. Foi 1 hora de terror minha gente”.

Tempestade de areia

A tempestade de areia ou tempestade de poeira é um fenômeno natural que geralmente ocorre no verão e primavera em locais de tempo seco e elevadas temperaturas, solo seco e umidade relativa do ar baixa.

O fenômeno é provocado por redemoinhos de vento, cujo resultado é a névoa seca onde há suspensão de partículas sólidas mas não aquosas pelo ar. São frequentes em desertos, pois possuem umidade do ar baixíssima e muita areia.

Uma tempestade de areia atingiu Campo Grande na tarde de ontem deixando o céu vermelho e escuro por alguns cerca de 40 minutos.

O fenômeno também foi visto há algumas semanas em cidades do interior paulista, como Franca e Ribeirão Preto.

Fonte: Correio do Estado