Em 10 anos, Mato Grosso do Sul registrou um crescimento de empresas de 49,1% entre os anos de 2010 a 2019. No entanto, em 2019 o setor apresentou uma queda de 9,5% em comparação com o ano de 2018 que tinha 18.959 empresas.
A atividade com o maior número de empresas pertence aos serviços prestados às famílias, sendo 4.913, de acordo com a pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (25).
Em seguida estão as empresas de profissionais, administrativos e complementares (4.740) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3.288).
Ainda de acordo com a pesquisa, em 2010 o número de pessoas empregadas no setor de serviços do Estado era de 92.242, dez anos depois esse número saltou para 140.780, correspondendo a um aumento de 51%.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares continuaram concentrando a maior parcela dos contratados. Em segundo lugar estão os serviços prestados às famílias com 24,2%, já em terceiro lugar está transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio representaram com 22,1%.
Salários
O salário médio mensal nas empresas prestadoras de serviços caiu de 1,8 salários mínimos em 2010, para 1,7 em 2019.
A redução se deu em quase todos os segmentos, com exceção dos serviços prestados na categoria outras atividades de serviços.
O setor de serviços de informação e comunicação mostrou a maior queda, com redução de 2,7 entre 2010 e 2019. Na região centro-oeste, o salário médio mensal nas empresas prestadoras de serviços era de 2,3 s.m. em 2019.
Gastos com salários
Os gastos com salários, retiradas e outras remunerações aumentaram cerca 178% nos últimos dez anos em MS, passando de R$ 1,12 bilhões, em 2010, para R$ 3,12 bilhões em 2019.
Dentre os demais setores, dois segmentos se destacaram na concentração dos valores destinados a esta variável: serviços profissionais, administrativos e complementares com R$ 946 milhões e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio com R$ 940 milhões.
FONTE: CORREIO DO ESTADO